domingo, novembro 27, 2005

Tom Jobim

Tom Jobim
Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu no Rio de Janeiro em 25 de Janeiro de 1927.

Desde muito jovem, Jobim começou a estudar violão e aos 13 anos se interessou pelo piano. Em 1941, começou a cursar Arquitetura, mas logo desistiu para se tornar músico. Ele tocava em bares e night clubs no Rio e em 1954 fez seu primeiro sucesso como compositor, Teresa da Praia, que foi gravado por Lucio Alves e Dick Farney.

Em 1956, Vinicius de Moraes, convidou Tom Jobim para compor algumas músicas para sua peça teatral e Tom compôs Se todas fossem iguais a você e A Felicidade, e a partir desse momento uma longa e duradoura parceria teve início.
Em 1959, Tom uniu talentos com João Gilberto. O disco de Gilberto Chega de Saudade foi o marco inicial da Bossa Nova. As músicas que Tom compôs para esse disco Desafinado e Samba de una Nota Só abriram caminho para a sua carreira internacional.

Em novembro de 1962, Tom se apresentou no Festival de Bossa Nova em Carnegie Hall, NY. No ano seguinte, ele gravou um disco com o saxofonista Stan Getz e em 1967 fez parceria com Frank Sinatra. Muitas de suas canções foram traduzidas para o inglês e ficaram entre as músicas mais tocadas das listas americanas: Eu sei que vou te amar, Garota de Ipanema, Águas de Março, Ela É Carioca entre outras.
Nos anos 90, Jobim escreveu canções baseadas na natureza brasileira (Passarim, Urubu, etc), mantendo sua sofisticação e adicionando efeitos orquestrais. Tom Jobim faleceu no dia 8 de dezembro de 1994, em Nova York.
Tom desafinou a bossa nova, cantou o amor, o silêncio do namoro, a expressão dos olhares. Cantou Heloísas, Luízas, Lígias e Teresas. Tom Jobim musicou de maneira real e imaginária nossa terra, nossos bichos, nossas matas, suas sombras, ruídos, seus vôos e movimentos. São sons suaves, leves, às vezes brincalhões, mas acima de tudo, sons brasileiros. Tom sonha e canta o positivo, o lado mágico de uma terra feita do que é bom, isso sem nunca deixar de mostrar nossos contrastes. Chico Buarque já disse: o maior orgulho que podemos ter é nosso maestro soberano, o Antônio Brasileiro.

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